Barbatimão, barbatimão-verdadeiro, barba-de-timan, casca-da-mocidade ou ubatima. Oficialmente, recebe a pomposa denominação de Stryphnodendron barbatimam Mart.
A planta pode ser usada na pele ou ingerida em forma de chá. Esta espécie nativa dos cerrados brasileiros possui inúmeras vantagens. É muito utilizada para tratar feridas, hemorragias, inchaço, hematomas na pele e queimaduras.
É comumente empregada por adeptos da medicina natural no combate à enfermidades como malária e diabetes; úlceras, feridas de HPV, corrimento vaginal, diarreia, pequenas hemorragias, hérnia, conjuntivite e gastrite.
As propriedades do barbatimão verdadeiro incluem as ações: cicatrizante, antioxidante, antimicrobiana, anti-inflamatória, antibacteriana, tônica, anti-hipertensiva, analgésica, antiparasitária, desinfetante, diurética e coagulante.
Estudos indicam que o extrato da casca do barbatimão é um aliado contra cárie e gengivite, uma vez que possui atividade antibacteriana.
A medicina popular demonstra que a planta possui bioativos indicados para combater e aliviar diversos males por meio do cozimento de sua casca e obtenção do chá de barbatimão.
É principalmente em sua casca que são encontrados os taninos, compostos fenólicos que protegem as plantas contra predadores, inclusive os organismos microscópicos.
As folhas do Stryphnodendron adstringens podem ser usadas em compressas para facilitar a cicatrização de cortes e lesões. Algo atribuído também aos taninos, que participam da ativação de miofibroblastos, células vitais no processo cicatricial.
Outra vantagem no consumo do barbatimão é a presença de flavonoides, ainda que em menores proporções. Lembrando que flavonoides possuem enorme poder antioxidante, ajudando a preservar as células (e seu DNA) em relação aos danos provocados pelos radicais livres.
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